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Post Info TOPIC: Supernatural in Portugal


Jared Padalecki Fans Clube

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Supernatural in Portugal


Ora bem, é a minha 1ª Fan Fic, que também ando a postar noutro forum , por isso é natural que algumas pessoas daqui já a tenham lido! Smile

Está ainda em progressão...estou a escreve-la à mão (sim...eu AMO escrever à mão!).



Personagens:

Dean e Sam (oooooooooobvio)

Joana - eu...DarkAngel

Vanessa - uma amiga minha, que é mias 'gamada', não sei se alguma vez se registará no do Jared... Laughing



Os capítulos são um pouco grandes...
Espero que gostem... tongue


-- Edited by DarkAngel at 01:28, 2008-01-17

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~*I'm not a Sammy girl (or Dean girl) but... Evil Sam is sooooooo fucking HOOOOT!!!*~


Jared Padalecki Fans Clube

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1º CAPÍTULO


Era de madrugada. Dois irmãos preparam-se para sair do quarto em que tinham passado a noite. A bagagem, uma mochila e uma mala, estão prontas à porta, para serem pegadas e levadas para o carro.

Lá fora estava escuro, muito escuro e bastante frio. Silêncio total.

Passos se aproximam de um carro preto. As malas são largadas na sua bagageira.


- Caneco que griso que 'tá lá fora. Dude... liga-me o ar-condicionado se não vou morrer congelado durante a viagem! Sam tiritando de frio e tremendo da cabeça aos pés.

Dean lança-lhe um olhar de gozo.

- Que é que foi? - Sam abraçando-se a si mesmo para ver se conseguia mais algum calor.

- Tipo isto não é um carro topo de gama esqueces-te? Por isso é bom que te divirtas a arranjar alguma maneira de te aqueceres, caso contrário vais mesmo morrer de frio... E como eu sei que aqui o meu Sammy * Dean dá esfrega no alto da cabeça de Sam, despenteando-o um pouco * é um rapaz inteligente, ele não se vai deixar congelar ceeeerto? Dean sorrindo para o irmão.

- Obrigado és um amor... foda-se, merda de carro, já podias ter adaptado o teu amiguinho não? Sei lá um ar-condicionado um leitor de CDs não?! - Sam olhando para o ar com ar de quem está a ver os aparelhos à frente.

- Hey! Tu não ofendas o meu Impala ok? Se não vais a pé! Pode ser que aqueças!

Os dois manos calam-se e começam a viagem
Sam, enrosca-se numa manta que estava pelo carro, dorme que nem um anjo.

- Acorda pá! - Dean dá cotovelada em Sam que acorda atordoado.

- Hã? Quê? Onde? Onde é que ele está?

- Desculpa? Onde é que está quem? - Dean olhando pa ele com cara de 'WTF?' e para a estrada.

- O demónio! Não me chamas-te por causa do demó... * Sam caindo em si * ai... pa que é que me acordas-te?

- Pega no telemóvel e liga pá Joana.

- E porque é que não ligas tu? É preciso acordares-me pa isto?

- Porque eu estou a guiar! Cala-te e liga-lhe!

Sam começa a ligação.

- 'Tá a chamar... o que é que eu lhe digo? - Sam com olhinhos de sono -__-

- Que acorde e que se levante, se vista, se despache que tamos quase em casa dela.

- Não atende...

- Insiste...

Do outro lado da linha, uma pobre moça que tentava dormir descansadamente é acordada e arrancada do seu sonos mais profundo por um telefone que toca insistentemente.

- Hmmm tou?

- Hi! Joana... é o Sam, olha... tavas a dormir? - Sam falando docemente.

- Que é que achas? Eu sei que gosto de me deitar tarde... mas tipo... não é todos os dias... são 5:30, é óbvio que 'tava... aliás... ESTOU a dormir!

- Hm... desculpa... mas foi o Dean que pediu pa te ligar...

- Hm... xim... hm... dejenvolve... - Joana falando de boca praticamente fechada.

- Diz pa acordares, te levantares, vestires e despachares que tamos a chegar aí!

- TÃO O QUÊ?! - Joana começa a barafustar.

- Ela tá a perguntar 'Porquê?'... - Sam dizendo ao Dean.

- Porque sim... ah e diz a ela pa falar mais baixo que eu ouvi tudo o que ela disse paí.

O Sam lá passa o comunicado à Joana, que explode ainda mais.

- Ai a mer**!!!  * Sam manda o tlm plo ar com o susto do berro dela * DEEEAN! Se me estás a ouvir explica-te! Não me vou levantar só porque tu queres! - Nem era preciso por o tlm em alta voz pois ouvia-se perfeitamente.

- Dude... é melhor dizeres a cena duma vez antes que eu tenha um ataque cardíaco à conta dela! * Sam falando entre dentes e pegando no tlm * Tem calma Jô... - Sam sendo interrompido.

- Jô é só para as minhas amigas... vocês são amigos... epá, mas vocês conhecem a outra Jo e eu não quero cá misturas! Joana... sim... continua Sam... E O DEAN QUE SE EXPLIQUE!!! * Sam afasta tlm do ouvido e volta a aproximar quando a Joana acaba *

- Joana... tem lá calma... o Dean diz que explica quando aí chegarmos, 'tamos quaaase aí girl... - Sam com voz calma e doce.

- Ai eu... porque raio vos conheci e me meti nestas cenas... ok Sam... eu vou arranjar-me, grrrr... - Joana desligando o telefone.

- E então? - Dean.

- Então o quê? Eu disse-lhe que lhe explicas quando lá chegarmos... tipo... é normal que ela tenha virado fera... quem é que gosta de ser acordado às 5:30 com uma chamada a dizer pa acordarmos e etc. sem uma única explicação? - Sam olhando pla sua janela, pelo vidro da frente e depois olhando para Dean.

- Mas ela disse 'yá, vou-me despachar?' - Dean.

- Sim... contrariada mas disse. - Sam olhando pla sua janela fitando o céu estrelado.

Alguns segundos de silêncio...

- ATÃO? * Dean dando um berro fazendo Sam saltar * Já não 'tás a tremer de frio?

- Já ias gritar para o raio que te parta, não? Já me chegou os berros dela!

- Eheh tem calma maninho... era só para... hm... me divertir um bocadinho... - Dean com g'anda smile Very Happy

- Piada doida... olha pa mim a rir. - Sam apontando para a cara e fazendo cara séria.

- Xééé... que sentido de humor dude!

- Dean! São 5:40 da manhã, tenho frio, sono, ainda tenho os berros da Joana a ecoar-me p'la cabeça achas que dá p'ra eu me rir? Conduz mas é, digna-te a chegar depressa a casa dela e cala-te!

Alguns minutos depois, Sam e Dean tocam à campainha da casa da Joana. Nada... continuam a tocar e nada.
Sam treme de frio de uma ponta à outra. Dean começa a stressar.

- Não era suposto ela vir abrir a porta? Tipo... que é que lhe aconteceu? Será que teve uma dor de barriga? - Dean tenta olhar p'las janelas mas sem sucesso pois as cortinas estão todas fechadas.

- Eh... se calhar... ou então... - Sam pensando.

- Ou entãããão...??? Desembucha Sam!

- Adormeceu... - Sam dizendo muito baixinho.

- 'Adorme' quê? Ela que nem tenha ousado! Joana! Joanaaa!!! - Dean começando a chamar alto.

- Dean! Olha a vizinhança pá! Que tal tocares mais à campainha, bateres à porta ou ligares p'ó telemóvel ou telefone?

- Hm... tens razão... tu pensas Sammy.

- Jura...? - Sam dizendo entre dentes para o irmão não ouvir.

Dean telefona para a Joana que acaba por atender um tempo depois.

- Xiiim...?

- PARABÉÉÉNS! Por ter atendido a chamada você ganhou uma viagem até ao Hawai! - Dean fazendo voz de mulher * Sam faz cara de 'WTH?' *.

- Hm...? - Murmura Joana sem compreender.

- Exacto! Uma magnífica viagem até ao Hawai... para duas pessoas, estadia e pensão completa durante uma semana incluído! * Dean volta à sua voz * Mas para isso 1º tem de abrir a sua porta de casa e sair!!!

- Dean?! Fu**!!! - Joana desliga o tlf e corre para a porta abrindo-a.

- Finalmente! O Sam 'tá quase a entrar em hipotermia... - Dean sarcasticamente.

- Descuuuulpem! A sério rapazes! Opá... a minha cama 'táva TÃO quentinha e fofinha e e e... que voltei a adormecer... - Joana baixando os olhos e a cabeça de vergonha.

- Importas-te que entremos se fazes favor? É que devem ter aberto a porta do congelador ou assim... - Dean esfregando as mãos.

- Ah sim, eh... desculpem, entrem... vou-me vestir, sentem-se... querem um café? Ou o pequeno-almoço... pequeno-almoço às 6:00... que booooom... ai eu. - Joana andando de um lado p'ró outro pelas divisões de sua casa.

- Si... * Dean sendo interrompido *

- Não te incomodes, vai-te lá despachar, já que era isso que o Dean * Sam fazendo aqueles olhos para o irmão * queria.

- Ok! Mas podem ir explicando, aliás... DEAN! Vai... dispara... explica porque raio me acordas-te! Sou toda ooooouvidoooos. - Joana afastando-se da sala e indo p'ó quarto.

Dean deixa passar uns segundos.

- DEAN?! 'Tou à espera! - Grita Joana do seu quarto.

- Bem... acordei-te porque... temos trabalho.

Joana aparece à porta da sala, meio vestida meio de pijama.

- E acordaste-me p'ra dizeres isso? Não podias esperar por de dia? - Joana com olhos semicerrados.

- Não.

Joana volta para o quarto.

- Acho que devias ir assim! * Dean metendo-se com ela * De pijama e saia, ficas... hm... original.

- Shut up! - Joana lá do quarto.

- E que tal se dissesses logo as cenas Dean? - Sam.

- Ok, ok * Dean ficando aborrecido * Joana, temos de partir assim que estiveres pronta, por isso se tiveres coisas p'a levar, enfia tudo numa mala e bora.

- E porquê ter de ser já? E não amanhã pá?!

- Porque a viagem é longa. Mexe-te!

- Expliiiiica-teeee... se não, não vou a lado nenhum!

- Pfff... chata * Dean falando baixo * A missão fica no norte, numa terriola de nome... hm... Sam... qual é o nome?

- Alcova da Machadinha.

- Isso... a missão é lá, pelos vistos anda um corvo a ressuscitar as pessoas erradas!

Joana aparece a correr à porta da sala já pronta.

- O quê? Um... um corvo? Atão... sempre é real que o corvo ressuscita alguém que foi levado daqui e mais um ente querido, injustamente? Ressuscita-o para fazer justiça com as próprias mãos, obter respostas e acabar com a vida dos responsáveis que o mataram, a si e à outra pessoa?! - Joana admirada.

- Sim... isso mesmo, o mito é real. - Sam falando calmamente.

- Pois, mas este anda a fazer asneira! Deve ter andado a fumar umas cenas maradas que só anda a fazer porcaria! - Dean trincando um chocolate que tirou de um frasquinho que tava em cima da mesinha à sua frente.

- Como assim?! Epá, já te deixavas de falar por meias palavras não? - Joana cruzando os braços e encostando-se à ombreira da porta.

- Resumindo, esta bola de penas anda a ressuscitar não sei quantos gajos que foram mortos porque deviam ser! Ao que parece, todos os que ressuscitaram foram assassinos enquanto vivos, e mataram muita gente inocente, em assaltos, em violações, porrada ou porque sim, lhes apeteceu. E os gajos agora estão a vingar as suas mortes matando toda a gente que lhes apareça à frente.

- A população de Alcova da Machadinha já não sai à rua. As pessoas trancaram-se em casa e taparam janelas com tábuas e pregos. - Sam com voz de indignação.

- Bem... então vamos lá... - Joana.

- Hm... já tás pronta? - Sam.

- Yap! A mala 'tá no meu quarto, vou buscá-la!

- Olha, aproveita e vê se trocas os chinelos por uns sapatos... - Dean sorrindo Very Happy

Joana morrendo de vergonha:

- Fu** you...

Saem de casa e entram no belo Impala. Dean arranca e lá vão eles.

- Porra que briol! Quando é que resolves modernizar o carro Dean? Tipo... ar-condicionado, leitor de CDs? - Joana.

Dean olha com olhos semicerrados para Sam que tinha começado a rir baixinho.

- Que foi? - Joana.

- Nada... ahah... eu já tinha dito isso a ele a caminho de cá.

- O meu carro não vai ter alteração nenhuma! Quem gosta, gosta... quem não gosta vá a pé!!! - Dean acelerando.

Com a mesma deixa, Sam e Joana cala-se. Ir a pé com aquele frio era morte na certa.
Alguns minutos depois...

- Hm Dean? - Joana.

- Que é? Que foi agora? - Dean revirando os olhos.

- Ehhhh... não te 'tás a esquecer de nada? - Joana.

- Que eu saiba temos tudo.

- Não é suposto haver mais uma pessoa connosco? Joana

- Ai sim? E quem? - Dean com cara de interrogativa.

- A VANESSA!!! - Sam lembra-se de quem faltava.

- Fu**!!! * Dean faz um pião com o carro, os guinchos dos pneus a derrapar ecoam, e segue em sentido contrário * Sammy, pega no tlm e telefona-lhe!

- Aiai vai começar tudo de novo...



-- Edited by DarkAngel at 01:36, 2008-01-17

-- Edited by DarkAngel at 02:10, 2008-01-17

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Gostei, esta' Giruh xD

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Ta lindo!!!!
Amei!!!! Kero mais!!!!!

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Fanfic:
Supernatural: When The Past Comes Back - Capitulo 27



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Meninas, muito obrigado pelos comment's... e desculpem o duplo post de apresentação da Fic... mas tive um pequeno percalço e depois não sei como apagar o erro. lol


Vou postar o 2º assim que puder ok?

Ah, é só de mim ou também tives-te problemas com os travessões e as reticencias Jenny? É que eu fiz copy/paste do meu texto, e depois quando postei os travessões e reticencias não apareciam... tive que andar a ler a fic toda e a por as coisas no sitio!!!furious


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olha qeres qe eu apage o segundo post qe fixeste igual?

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2º CAPÍTULO


Chegam a casa da Vanessa. Ela, pronta... sai e entra no carro. Dean arranca a todo o gás.

- Bons dias!

- Só se for para ti! Acordam-te assim do nada a estas horas e ainda consegues dizer Bom Dia assim na boa? Tu interna-te! - Joana enroscando-se na manta que tinha roubado a Sam.

- Ao menos ela não adormeceu como certas pessoas chamadas Joana. - Sam meio irritado por ter ficado sem a manta.

- Então? O que aconteceu? P'a onde vamos desta vez? - Vanessa sorrindo ainda com o que Sam tinha dito.

- Falas bem... 'vamos'... incluindo-te... porque ALGUÉM se ia esquecendo de ti e te deixando p'a trás, e eu não os acuso, principalmente a um certo tipo que está a conduzir e que dá p'lo nome de Dean Winchester! - Joana sendo mazinha.

Dean assobia, Sam revolta os olhos e põe-se a mexer nas cassetes que Dean tinha no 'porta-luvas'.

- Se não fosse aqui a 'je' começar a falar... e lá o Sam se lembrar, a estas horas ainda estavas no vale dos lençóis... como eu gostava que isso tivesse acontecido comigo... aiai... - Joana enroscando-se ainda mais na manta.

- És uma fofa... eheh... bem, mas o que é a caça de hoje mesmo?

Lá o Sam, Dean e Joana começam a explicar. Às tantas, com o findar da explicação, instala-se um silêncio acolhedor. Joana partilha a manta com a amiga e acabam por adormecer as duas encostadas uma à outra.
Dean põe uma musiquinha a tocar, mas com o volume baixo, em respeito das meninas.
Sam vai olhando para o céu.

- Que foi Sam? - Dean desviando, por segundos, o olhar para o irmão.

- Hm... n-nada... - Sam 'acordando', olhando p'ra Dean e voltando para o céu.

- Estavas a pensar na Jesse?

- N-não... não Dean.

- Yá... e eu sou o Pai Natal... vá lá Sam, podes falar comigo.

- Ok... sim, estava a pensar nela. - Sam olhando para o irmão e p'rá estrada.

- Sammy, já passaram 3 anos... já te envolves-te com outras raparigas... vá, coisas mínimas, mas envolveste-te... e ainda pensas na Jesse?

- Dean! A Jesse está e estará para sempre comigo! - Sam falando um pouco alto.

- Pshiu! Elas 'tão a dormir pá!  * Dean olhando em segundos pa trás e vendo-as mexer-se ligeiramente * Eu sei dude... ela era o teu amor! Eu não disse para a esqueceres! Porque ela foi especial para ti, mas Sam... não achas que já chega de te fechares sentimentalmente? Não podes ficar eternamente a amar alguém que já morreu! (Ai que bom... toda esta fala e a anterior foi escrita ao som de 'My heart will go on' da Celine Dion... boniiiiiiiito... *Im the king of the woooooorld! * Cala-te Sam! Aqui não és rei de nada... pshiu! * Dean abre a boca pa falar mas é interrompido * E tu Dean... caluda!)

Sam deixa cair uma lágrima. Dean nota e pede desculpa. Sam com algum custo fala com o irmão.

- Na boa Dean... só que... eu estava a pensar... se o mito do corvo é real... porque é que ele não ressuscitou a Jesse? Ela morreu inocentemente e sem saber porquê... nem eu sei porquê... aliás, sei... para me atingir a mim... mas... porquê? Porque é que não a ressuscitou? Ela não merecia morrer! Ela devia ter a oportunidade de voltar à vida para vingar a sua morte... ela merecia... - Sam chorando olhando o céu pla sua janela.

Dean não encontra palavras para consolar o irmão.
Quilómetros, horas, minutos vão passando. A noite torna-se dia, raios de sol atravessam, ainda fraquinhos, os vidros do carro, projectando aquele brilho e luz matinal na cara de cada um.
Tudo fossem imagens assim. Tínhamos uma vida bonita e perfeita.

Dean resolve parar numa bomba de gasolina. Sam acorda docemente as meninas. Com ar ensonado, apercebem-se que pararam.

- Querem tomar o pequeno-almoço? - Sam sorrindo docemente.

- Hm... xim... - Vanessa esfregando os olhos.

- Estou esfomeada... - Joana bocejando.

Saem os três do carro. Dean que já tinha abastecido e pago a gasolina, vai estacionar o carro no parque e vai ter com o resto ao café das bombas.

- Xiii, não quero saber, mas vais-nos pagar o pequeno-almoço às duas! Em recompensa de nos teres arrancado da cama àquelas horas. - Joana

- Ai... mas eu sou vossa mãe? - Dean com cara de WTF?.

- Mãe não... mas pai... yá! - Joana com alta smile e piscando os olhos.

- Ooook... mulheres... tsss. - Dean

- Sim... mas tu adora-as! - Sam falando baixo.

- E por falar em mulheres... eh lá, olha-me só a rapariga da caixa! Estou a ver que as portuguesas são mesmo bonitas! - Dean

- As portuguesas são bonitas!!! As mulheres mais bonitas do mundo! - Joana meio irritada.

- Epá... somos? Olha, então eu não devo ser portuguesa... - Vanessa

- Porquê? - Sam

- Pshhht cala-te pááá! Não digas asneiras! Se tu és feia atão eu sou o quê? O monstro mais horrível do mundo! - Joana

- Parva... eheh. - Vanessa

- Vocês estão a insinuar que são feias? - Sam

- Hm... ya! Dah! - Joana

- Não sejam parvas! Vocês são bonitas. Claro que não são aquelas beldades que aqui o Dean adora, gajas todas boas... com silicone e blábláblá... vocês são raparigas normais e bonitas! - Sam

Joana e Vanessa coram. * Sammy girls dão caxaxo na Joana porque também querem elogios! * (calma meninas... talvez noutra história.)

- O-obrigado Sam... - Joana meio envergonhada.

- Não precisam agradecer... é a verdade. - Sam com um ar muito natural.

- Quem é que aqui falou em galas boas? - Dean virando a cara para eles, pois tinha 'tado vidrado na moça da caixa.

- Aiai... não tens emenda... * Joana abanando a cabeça * esquece.

- Estava-lhes a dizer que elas são bonitas... pois acham-se horríveis... eu disse que não era verdade, é claro que não são as gajas boas que tu costumas adorar, mas são simples e bonitas. - Sam

- Hm... yá, o Sammy tem razão girls, vocês são simples e bonitas. - Dean dando sorriso fofo. * Dean girls dão caxaxo em mim... autch... * (vá, tal como as Sammy girls, meninas... vocês ficam pa outra história biggrin.gif )

- Pronto... ok... agora foi de vez... moooorri! - Vanessa bué vermelha.

- Ok... pronto, não se pode fazer elogios a estas duas... passando à frente.. hm... atão e se alguém nos viesse atender? - Dean olhando para as moças atrás do balcão.

- Deeean... amori... aqui é 'self-service', estamos numa bomba de gasolina. Por isso levantas o rabo, vais ali, pegas num tabuleiro e escolhes o que queres comer, vais à caixa e pagas. FIM! - Joana dando um smile.

- Ui... que... fofo... - Dean semicerrando os olhos.

- Ah... olha... p'a mim traz-me um café, hm... e... hm... uma sandes qualquer, (um café? Mas eu não bebo café! Ai... apaga...quer dizer...não apagues nada...escreve outra coisa!) não... um pão com manteiga e um pacote de leite com chocolate! - Joana dando big smile.

- Atão? Queres o quê afinal? - Dean franzindo o sobrolho.

- Pão com manteiga e leite com chocolate.

- Eu quero uma torrada com manteiga e também leite com chocolate.

Dean levanta-se e vai indo.

- Hey! Dean?! Um café e uma sandes de queijo e fiambre p'a mim. - Sam.

Dean vira-se p'a trás...

- Deves... e é porque tu queres... levantas-te e vens buscar o que queres. - Dean

- Que simpático... - Sam ficando aborrecido e levantando-se.

- Ah! Dean?! E deixa lá a moça da caixa se fazes favor, porque ela tem aliança de namoro! - Joana sorrindo sarcasticamente e Sam ri.

Sam e Dean vão buscar a comida. Já na caixa, Dean ainda começa com as suas cenas mas Sam faz com que ele pare.

- Hm... e quanto é doçura? - Dean com ar engatatão.

- Hihi, são... 10 euros ao todo se faz favor. - Rapariga sorrindo.

- Eheh, aqui está... hm... não sei se estou a ser metido, mas... posso saber o teu nome? - Dean com o mesmo ar.

- Claro que sim, chamo-me Sónia * Apontando para a plaquinha presa à camisa no peito * , eheheh!

Dean fica envergonhado, dá risadinha para disfarçar, passa o dedo na sobrancelha (aquele tique fofo que ele tem smile.gif ) e continua a conversa.

- Hm... eh... pois, não vi... sofro um bocado de miopia 'tás a ver... eheh

- Hihi, 'tou 'tou... a nota que tens na mão é de 5 euros! - Rapariga controlando-se para não se desmanchar a rir.

Dean fica pior ainda, Sam entra em acção.

- Tome, aqui estão os 10 euros * Sam tirando 10euros da sua carteira * , não ligue, o meu irmão tem dioptria 2... esqueceu-se dos óculos no carro... com licença...  Dean, agarra o meu braço e vamos antes que faças estragos. * Pegando no braço de Dean, no tabuleiro e bazando * Dude, a Joana não te disse que ela tinha aliança de namoro?

- E então? Eu não tenho dioptria 2? Que nem uma nota de 5 euros distingo?

Sam não consegue contra argumentar acabando por dar risinho de 'Aiai...'. Chegam à mesa, põe-se a comer e a falar da caça que aí vem pela frente.

- Mas tipo... é só um corvo que anda a fazer isso? - Vanessa

- Yá... - Dean

- Mas um corvo ressuscita apenas uma pessoa! Cada corvo cabe a cada pessoa!!! - Joana

- Pois Jô... hm... perdão, Joana... mas é apenas um a ressuscitar uns quantos homens. - Sam

- E como vamos resolver isto? - Vanessa bebendo leite.

- Hm... o pai acho que tem isso p'aí no diário * Dean mastigando a sus big sandes * certo Sam?

Todos olham pa Dean.

- Que foi? - Dean continuando a mastigar.

- Será que dá p'a não falares enquanto comes? * Sam repreende o irmão * Sim tem tudo no diário. - Sam sacando-o de dentro da mala.

- Saaam... vocês conhecem o mito e não conhecem a forma de matar o corvo? Em que mundo andam vocês páááá?! - Joana

- Hm... tens alguma ideia? - Dean (já sem mastigar XD )

- Tipooo... que eu saiba... só se pode 'acabar' com a pessoa ressuscitada, matando o corvo! - Joana.

- Hm... * Sam lê a página sobre o tema em questão * ela tem razão * sendo interrompido *

- Fácil demais, não Sam? - Dean olhando seriamente p'a ele.

- Yá, mas ela tem razão, só acabando com o corvo é que se acaba os 'ressuscitados'! O pai tem isso aqui no diário. - Sam passando o diário a Dean.

Dean dá uma vista de olhos, levanta o olhar e olha para Joana, Vanessa, Sam... desolha, afasta o diário e olha para o chão.

- Isso é fácil, fácil até demais Sammy... - Franzindo o sobrolho.

- Bem, sendo fácil ou não, acho melhor nos pôr-mos na alheta, porque apesar de não fazer a mínima ideia onde estamos, cheira-me que ainda falta muitos quilómetros lá pá santa terrinha... Alcova da Machadinha... loooool... que raio de nome! - Vanessa rindo-se.

Todos dentro do carro. Dean liga o rádio, o som está baixo... arranca, alguns segundos depois, Sam fala com o irmão.

- Ah... 'tás-me a dever 10 euros do pequeno-almoço Sr. dioptria 2!

- Faz favor... 'tou a dever 8 euros! Eu não te paguei o pequeno-almoço a ti!

- Desculpa? - Sam com cara de 'WTF?'.

- Yá! Eu só ia pagar o delas e o meu! Tu ficas por tua conta!  * Sam fica -___- *

Desata-se tudo a rir, Dean aumenta o volume e lá vão eles pela estrada fora ao som de 'Highway the Hell'.



-- Edited by DarkAngel at 20:41, 2008-01-18

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Monik Escreveu

olha qeres qe eu apage o segundo post qe fixeste igual?



Sim sim, quero sim senhora! biggrin



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Ja' esta' xD

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Adorei^^ =D

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Obrigado duplamente! Pelo comment e por apagares o post! biggrin

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Nda!! xD

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bem...eu fui caçar o comentário ao forum do SN, pq pronto...axo k percebes...lol!

Aki fica do 1º capitulo:

Eu já tinha lido, mas tive k ler otra x pq tá demais... clapping.gif vê lá se continuas a postar biggrin.gif

A modos k ela qd se paxa é msm axim aos "berros" com o pexoal! laugh.gif Mas dps tb consegue ser mt fofa...

E o Dean...pronto, coitado...é o bobo da fic! Ah ah ah! laugh.giflaugh.gif

Dean e Joana, se vai dar coisa ou ñ, ñ sei... rolleyes.gif mas msm em histórias axim tem k haver um cadito de romance wub.gif (gaja, já sbs k eu sou axim...pa mim tem msm k haver romance se ñ...lol).

Tb axo mt piada ao nome das santas terreolas... laugh.gif Alcova da Machadinha...só tu! Lol!

Agr o k ñ tem piadola nenhuma (ñ tem mas tem! Lol! tongue.gif ) é akelas santas almas eskecerem-se de mim...se ñ foxe a Joana...pá, ñ sou axim tão canina e tal ao ponto de se eskecerem de mim, ya? Ai eu...


Do 2º...

Ora bem, este segundo capitulo...em 1º lugar, finalmente dou sinal de vida! E quanto ao k diz o Sam...é verdade...eu ñ devo ser portuguesa pq ñ faxo juz a ixo... Adoro a cena da dioptria 2 e afins...o man é memo tapadinho ké k se há-de fzr... E lá começo eu a corar...ixo ñ se faz gaja! Daki pá frente então...jasush! Vá, k venha o próximo capitulo!


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quand postas mais?!!hmmxd.gif

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Isso também eu me pergunto a mim propria! xd.gif

Mas é que postar neste forum é uma beca complicado... acho que o forum deve ter alguma coisa contra mim, looooooool.... porque tenho de andar a pôr os travessões e as reticencias todas no sitio, que não sei porquê... come-me!!! furious


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na~o te preocupes cm isso no's percebemos e conseguimos ler na msm, plo menos falo por mim biggrin

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Ok... eu vou então postar mais um capitulo... vou ver se a paciência não me foge. lol

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3º CAPÍTULO


Muitos quilómetros, algumas paragens p'lo caminho e eis que chegam a uma terra antes de Alcova da Machadinha, de nome 'Espinhos Raros'. ( Cada nome melhor que o outro XD ).
Decidem alojar-se numa pequena pensão, pois para a noite faltavam umas 4 horas e eles ainda queriam investigar umas coisinhas.

- Boa tarde. Queríamos dois quartos com duas camas cada um... tem? Joana

- Boa tarde... hm, espere txó um momentinho que eu bou ber... * A senhora idosa pega num livro, começa a procurar algo na bancada e pára um segundo * OH JÉÉÉÉÉÉÉ!!! * Dão todos um pulo o.O * Txega-te aqui!

- Qui ei Txica? - Um senhor de idade aparece duma porta ao lado do balcão.

- Os meus óquilos Jé? Estabam aqui em txima à pouuuco! - Senhora.

- Ai. Majeu agoura é que txei dos teus óquilos Txica? Não txei, num bi! - Homem com ar rezingão.

- Ataum bai lá dentro e bê txe os bês! Bai! * Senhora enxotando o marido e virando-se para os clientes * É txó mais um momento minha filha, txó um bocadinho... JÉÉÉÉ!!! * Dão todos de novo um pulo * Ataum?

- Qui ei qui queres Txica? - Homem de lá de dentro.

- Oh home dum cabrão, os óquilos m****! Tenho eu que ir aí? - Velha.

Dean assobia, Sam tenta não rir e Vanessa idem aspas, Joana olha pa todo o lado e tenta também não morrer de riso.

- Txá encontrei, estão em txima da mejinha ao lado do teu cadeirão...

- ATÃO TRÁZIOS CÁ PUORRA!!! * Mulher berrando e esbracejando, depois vira-se para eles * Perdoem-me mas o meu home está a ficar txétxé então esquetxe-xe das coijas fátxilmente.

- N-não tem problema, não temos pressa! - Joana dando risinho.

- Oura cá estão eles, bai, bai lá pa dentro...  bai ber a telebijão e não me empates. * Velha enxotando o marido * Hm, dixe 2 quartos com duas camas indibiduais cada um txerto?

- Sim, sim... exacto. - Joana.

- Pois, minha filha... txó com cama de cajal.

- Hm, 2? Com cama de casal? Não há problema! Ficamos com eles! - Joana dando big smile.

Dean e Sam olham um pó outro...

- Hm? De certeza que não tem nenhum quartinho com camas individuais? Nem que sejam 2 quartos... quero dizer... ao todo são 3 quartos, o da cama de casal e dois com uma cama individual cada um...? - Dean tentando se explicar.

- Eeeeh... n-não... não temos meu txenhor, pexo perdão, de momento txó temos quartos com cama de cajal libres. Mas qual ei o problema? Algum dos parjinhos xe txateou? - Velha olhando para os 4, pois pensava que formavam casais.

A Joana apressa-se a agarrar na mão de Sam (tenham calma Sammy girls, eu gosto dos 2 manos, é só pá velha não pensar coisas estranhas!) que fica o.O mas sorri e Dean agarra a Vanessa pla cintura que fica também o.O e vermelha, e sorri.

- Não, estamos todos bem! - Dean dando sorriso de orelha a orelha.

- Ah! Atxim ei qui ei... formam bonitos cajais txim txenhora, tome, tem aqui as txabes dos quartos. O pequeno-almotxo ei às 8:00, o almotxo ao 12 e o jantar às 20:00... a conta pagam quando abalarem! Espero que xe txintam beim, xe pretxijarem dalguma coija a extentxão de telefone para aqui ei 100... - Senhora.

- Muito obrigada! - Joana sorrindo.

- Txobem as escadas, os botxos quartos txão no corredor pá direita, lá pó fundo. - Senhora

- Ok, obrigada. - Sam

Já no corredor.

- Hey Dean... não queres ficar a sós com a Vanessa? - Joana

- Desculpa?!!! - Vanessa e Dean.

- Hm... não sei, depois daquele agarranço, pensei que quisessem pôr os assentos nos 'is'! - Joana com smile.

- 'Tás a falar do quê? Eu agarrei-a plo mesmo motivo que deste a mão ao Sam! - Dean franzindo o sobrolho.

- Sim sim... 'táááá bem... * Dean e Vanessa olham com cara de 'O que 'tás paí a insinuar?' * ... ok, ok eheh eu só queria que se declarassem ge uma vez por todas. * Vanessa abre a boca indignada, Dean fica encavacado * Lálálá... bem, Sam, tá aqui a chave do vosso quarto... 'bora Vanessa, vamos lá ver o nosso ninho. - Vanessa segue-a.

No quarto deles.

- Aquela Joana... tem com cada ideia!

- Que foi? Acho que ela está certa Dean! - Sam sentado na cama.

- Desculpa? - Dean olhando para o irmão.

- Yá... acho que, apesar de flirtares com todas as gajas, principalmente as boazonas, que te aparecem à frente... tu sentes algo pla Vanessa (Dean girls olham com ar de quem me vai atacar)... e essa maneira como a agarras-te agora denunciou-te!

- Não... é que não mesmo Sam, eu agarrei-a assim porque sabes o meu jeito de ser... e agarrei-a porque a Joana te deu a mão para a mulher não pensar cenas, nada mais! - Dean

- Sim... ok... - Sam dá riso 'ai ai' e deixa-se cair na cama.

No quarto delas.

- Que foi aquilo à bocado gaja?

- O quê? A cena no corredor? Atão... é verdade, vocês já se declaravam! - Joana desfazendo a mala em cima da cama.

- Tipooo... 'tás-te a passar ou quê? Que é que andas-te a fumar 'piminha'? - Vanessa de braços cruzados.

- Nããããoooo... gaja... o Dean até pode disfarçar ou enganar-me, mas tu... népia, conheço-te como a palma da minha mão, tu gostas do Dean e não é pouco! - Joana sentando-se na cama e olhando p'á Vanessa.

- Ok, ok... claro que me conheces... mal fora... aos anos que nos conhecemos! Lol! - Vanessa sentando-se na cama.

- Pronto! Então estás-me a dar razão! - Joana

- Hm... só da minha parte, sabes lá o que o Dean sente... mas tu achas mesmo que ele algum dia ia olhar p'a mim sem ser como amiga? O gajo só gosta de gajas boas... e eu sou horrível. - Vanessa

- Ai! Tenho que chamar o Sam p'a ele repetir o que disse lá no café das bombas? Bem, vamos lá a ver! Tu és bonita gaja! Deixa-te disso! E sim, acho que o Dean podia muito bem olhar para ti sem ser como amiga! * Vanessa ia opinar * E pshiu! Eu é que sou a bruxa! Por tanto caluda! Eheheh. - Joana levantando-se e voltando a por a roupa na mala.

Não valia a pena guardar as coisas em armários, existe coisa mais prática do que tirar e pôr na mala?

Sam e Dean batem à porta do quarto delas. Saem todos da pensão e decidem ir dar uma volta por Espinhos Raros.

- Quando é que vamos a Alcova da Machadinha? - Vanessa esfregando as mãos e ajeitando o cachecol.

- De noite. Segundo o mito... o corvo... neste caso os corvos... aquele bando de 'zombies' só se vingam de noite, só actuam de noite. - Dean fechando o blusão, enfiando as mãos nos bolsos e dando um pontapé numa pedra.

- Mas não era bom que apanhássemos alguém da vila, p'a trocar umas palavrinhas, antes de anoitecer? - Joana andando com o seu passo elegante de mãos nos bolsos do seu casaco preto comprido.

- Não sei se apanharíamos alma que fosse, mesmo de dia, ninguém sai à rua, ninguém nos vai abrir a porta!!! - Sam ajeitando o gorro e as luvas.

- Epá... assim não sei... atacar uma coisa sem conhecer-mos a 100% a história... não dá! Como vamos nós saber a história desses 'zombies-corvos'? - Joana

- Ou tentamos falar com alguém, ou então ficas a anhar e pronto, ficamos por nossa conta! - Vanessa enfiando umas luvas nas mãos e batendo palmas a ver se as mãos aquecem.

- Ah... acho que sim... 'tou a ver que vão ser alguns 2 ou 3 dias BEM LOOOONGOS... - Joana sendo expressiva e depois revirando os olhos.

Chega a hora de jantar, Sam, Dean, Vanessa e Joana recolhem à pensão e dirigem-se à sala de jantar. A comida é bastante e muito boa. Todos ficam satisfeitos e mal acabam retiram-se para seus quartos, onde vão buscar algumas coisas.
Quando vão a sair da pensão a senhora idosa aparece ao balcão.

- Esperem esquetxi-me de bos dijer que a hoira do recolher ei entre as 22:00 e as 23:30. Não xe atrajem por favor, txe naum ficam a dormir na rua... * Senhora baixa o tom de voz * e hoje em dia não ei txeguro andar por aí, pra mais com o que xe patxa em Alcoba...

Dean, que já estava à porta, franze o sobrolho, pois repara que a porta para além da fechadura normal, tinha um trinco de alavanca de madeira pesada a fechá-la.
Dirige-se ao balcão onde a senhora estava e encosta-se sobre um braço.

- Diga-me... porque é que tem aquela trave na porta? De dia não estava fechada com aquilo...

- Hm... para txeguranxa, quando cometxa a anoitexer pomos a tranca... - Senhora

- Porquê? Porque o perigo de Alcova chegou aqui não foi? - Dean muito sério.

- Não txenhor! * Idosa mentindo nervosamente * Não diga disparates jobem! Hoje em dia, nenhuma terra é txegura, pode bir de lá uns bandalos e querer atxaltar tudo o que tenha portas abertas... ainda no outro dia, foram uns estrangeiros, que todos julgábamos pexoas tximpáticas... antes de partirem, entraram p'la mertxearia da Jaquina adentro e fanaram-lhe muita coija, eram paí umas 20:30... ela num meteu as trancas na porta, prontos... entraram-lhe por ali adentro e em 5 minutos tinham-txe posto na alheta no próprio beículo. - Velha evitando o olhar de cada um, principalmente de Dean.

- Hm, é uma tragédia... de facto... mas não se preocupe... sabemos cuidar de nós... já agora... * Joana fazendo pausa e aproximando-se do balcão * não nos pode emprestar uma chave da pensão para poder-mos entrar mais tarde? - Dando big smile, Dean olha para ela de esguelha.

- Minha menina, as ordens desta pentxão txão para txer cumpridas, txe o recolher ei às 22/23:30... não bou abrir nenhuma exetxão para botxês! - Senhora meio irritada.

- Mas... * Vanessa tenta salvar a situação * sabe, é que nós somos jovens... e o que gostam os jovens de fazer? Sair à noite, ir para bares, discotecas e tal... 'tá a ver... eu sei que é chato, num hotel poderíamos entrar às horas que quiséssemos sem dar conta da nossa vida a ninguém... mas aqui na terra só há pensões... e como não há discotecas, temos de nos deslocar à cidade mais próxima... e por isso vamos chegar tarde... será que... * Vanessa faz um olhar de 'gato das botas' * não pode mesmo abrir uma excepção pra nós? Vá lá... nós prometemos que é só hoje, já que é o 1º dias em que chegámos aqui...

A senhora alguns segundos depois de reflectir cede ao pedido deles.

- Pronto, está bem eu empresto-vos uma txabe... MAS... quero-a amanhã txem falta!!!

Todos sorriem mas Sam tem a sua inteligência sempre em 1º lugar...

- Hm... pessoal é tudo muito bonito... mas... a porta tem uma tranca do lado de dentro, ou seja, até podemos abrir a fechadura... mas não abrimos a porta.

- Meu filho, não te preocupes com itxo, botxês não bão entrar por aí... bão entrar por aqui txigam-me... - Velha desaparecendo pela porta ao lado do balcão.

Eles seguem a senhora. Passam por uma sala de estar pequena, onde um gato cinzento e gordo dorme num dos cadeirões, no outro, um idoso ressona com o comando na mão, a televisão acesa parece ser a única coisa acordada ali. A sala tinha outra portas (para além da pela qual entraram) uma ao fundo onde se podia ver que dava a um corredor escuro e outra dava a uma pequena marquise. Foi para onde se dirigiram. A marquise tinha como decoração, algumas plantas, um pequeno armário de onde se via, na suposta escrivaninha, * Espero que estejam a ver que tipo de armário é... lol * alguns papéis com algumas escrituras; uma cadeira de baloiço e um cestinho de verga ao lado com alguns novelos de lã e umas agulhas de tricô com algo começado.
Dean ficou curioso com aqueles papéis, pois notara que num deles, por baixo de alguns escritos, estava uma espécie de esboço de qualquer coisa, mas tomou sentido no que a idosa dissera.

- Atão ei o txeguinte meus meninos... benham à hoira que bierem, botxês entram por esta porta em txilênxio abxoluto, pois ao mínimo barulho eu acordo... tenho o txono muito lebe... quer dijer, ei natural que a porta fatxa barulho ao abrir, mas refiro-me a barulhos maiores e desnetxexários, compreendem? O meu quarto fica p'ó outro lado da txala e por itxo eu outxo tudo perfeitamente. Não quero barulho, metxeduras em txeja o que for, nem que estejam a morrer de txede... E... o mais importante, tranquem a porta depois de entrarem e deitxem a txabe ao lado do telefone lá no balcão, está bem? Confio em botxês meus jobens, bejam lá o que fajem! Txe alguém descobre que fiz uma exetxão fico txem clientes!

Todos concordam com os pedidos da senhora e saem pela porta da marquise ao qual seguido de um ''Ide com Deus!'' dito pela idosa, trancam a porta.
Dean chega-se ao pé da Vanessa, agarra-lhe a cara e dá-lhe um beijo na bochecha ainda bem que estava escuro senão, umas certas bochechas vermelhas iam ser vistas.

- Muito obrigado rapariga! Se não fosses tu... mais tarde andaríamos a trepar paredes e entrar p'la janela... não é que fosse mau, eheh...

- Sim Dean, mas se não fosse a Joana a lembrar-se de pedir a chave... * Sam sendo interrompido *

O- h! Sam, quem conseguiu a chave foi ela... deixa lá, não te preocupes comigo. Se não fosse a Vanessa com a sua simpatia e o seu sorriso metálico * Vanessa dá tapa no braço da Joana * ... eheh, tava na brinca se não fosse ela chuchávamos no dedo...

- Podia-mos sempre ficar a dormir no carro! - Dean com grande sorriso.

- Ou não! Dormir no carro ou ao relento ia dar o mesmo resultado... hipotermia colectiva! * Joana levando todos ao riso * Mas oh Sam... tu... a santa inteligência aqui dos... 4 e vens-me com aquela da porta? Até a senhora foi mais inteligente que tu!

- Eeeeeh... não, não foi... eu não sabia que existia outra porta! Se não, não tinha dito aquilo! A pensão é dela, por isso é óbvio que ela... a teu ver... tenha sido mais inteligente que eu... sabia da porta... * Sam sendo interrompido *

- Siiiiiim... blábláblá... já chega 'tou farta de te ouvir! * Joana rindo-se. Sam fica furibundo * Hey... eu só estava a brincar contigo Sam! Escusas de fazer trombinha de elefante! Ahahah, vá lá pá... eu estava-te só a picar rapaz, claro que és mais inteligente que a senhora... eu só te queria ver respingar e ficar chateadinho! Joana brinca com o braço do Sam (dá pancadinhas, espeta-lhe o dedo, faz festas) e depois agarra-o (tenham calma Sammy girls! Não soltem os cachorros! Eu não quero nada com o Sam (são 'BONS' demais p'a mim )).

Joana e Sam ficam de braço dado (só como amigos pá! Ai esta gente! Mentes perversas! Já disse que não quero nada com ela!), o calor sabia bem. Vanessa tremelica por todo o lado, mesmo com luvas, cachecol e camisola de lã de gola alta.

- Queres o meu blusão? - Dean

- Eeeh... brrr... 'tás doido? Eu fico com o teu blusão e tu viras cubo de gelo! Que fofo... - Vanessa.

- 'Tamos quase a chegar ao carro, lá 'tá mais quente...

. Por isso mesmo, fica mas é com o casaco que eu no carro aqueço e há lá uma manta. - Vanessa.

- Ok... tu é que sabes... - Dean com ar indiferente.

- E depois ficas doente e com'é? Não pode ser! Por isso 'tá lá sossegadito, eheh... - Vanessa sorrindo e aproximando-se de Dean.

Dean instintivamente, passa, devagar, o braço por cima dos ombros dela e chega-a mais ainda para perto dele, de seguida desce o braço e agarra-a pela zona da cintura. A Vanessa cora mais uma vez... mas a sua reacção facial não a denuncia de nada, pois apesar do embaraço ela esta expressivamente normal... se calhar, devido ao facto do calor estar a saber bem ao mesmo tempo que sentia o gelo da noite pegar-se-lhe à cara.



-- Edited by DarkAngel at 19:57, 2008-01-31

-- Edited by DarkAngel at 20:45, 2008-01-31

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4º CAPÍTULO


Chegados, após 15 minutos de viagem, à terra em questão (p'a não 'tar sempre a repetir o nome da terriola... vá... ok... eu digo mais uma vez... Al-co-va da Ma-cha-di-nha. Ai eu...), onde, pelo caminho nada se via sem ser a penumbra, estrada e árvores.
ALCOVA DA MACHADINHA (Looool... sai uma ambulância expresso para o Júlio de Matos prá mesa 5!) era igual ao caminho, à excepção de que havia casas (esta 'intro' deste capítulo 'tá a ficar uma bela duma bosta, daquelas 'fluffys' XD) casas onde muito misericordiosamente (NOPE... só tem 19 letras... não é a maior palavra que existe... *Kill me!!!*), através das tábuas pregadas nas portas e janelas, se via uma réstia de uma luz fraca.

- Eeeeh BEM! Estou a ver que isto vai ser complicado de obter qualquer informaçãozita... - Joana.

- Fala baixo!  * Dean entre dentes * Chegas-te e já queres atrair a desgraça?

- Oooops... sorry! - Joana dando risinho e fazendo sorriso tímido.

Por segundos ouve-se ao longe um uivar.

- Que é isto? - Dean.

- Dean... é só um lobo ok? Sam falando entre dentes da idiotice do irmão.

- Que é um lobo sei eu... mas também há disso aqui... em... Portugal?

Joana e Vanessa desatam-se a rir o mais baixo que conseguiam.

- Que é agora? - Dean revirando os olhos e Sam faz cara de 'aiai'.

- Dean... é CLARO que existem lobos em Portugal! Ou achas que são animais exclusivos do nosso país? Tssss... - Sam virando a cara.

- Eu não sabia... dude... - Dean encavacado e olhando p'ó chão.

- Ainda existem lobos em Portugal... não sei quantos há, mas são muito poucos... quase em extinção... - Joana.

- Hm... pois... é mau... mas pronto, o homem não gosta porque ataca o gado e o próprio homem... mas esquecem-se que eles já cá andavam na terra antes de o homem vir invadir o seu espaço. - Sam.

- Rrrrm... importam-se de parar com as conversas defensoras dos animais? Temos um corvo para matar! - Dean pegando numa caçadeira que tirara da bagageira.

- Isso dito assim é fofo... looool! - Vanessa que tinha ido buscar uma arma também à bagageira.

- Foi o Sam! - Joana esquivando-se da acusação de Dean e indo tirar uma arma e o seu punhal 'sagrado'.

Sam fica com cara de 'G'anda lata!', e vai também buscar uma arma, um saco com sal de gema e outros materiais.

- Sal de gema Sam? - Dean com o sobrolho levantado.

- Sim... que tem? - Sam.

- Vamos matar um corvo, não um fantasma... - Joana guardando o punhal numa espécie de liga (não minhas porcas, eu não uso ligas! Muito menos saias curtinhas!) presa por baixo da manga da camisola, pronto a ser puxado a qualquer momento.

- Mas o sal gema não serve só para fantasmas que eu saiba * Sam sendo interrompido por Dean que falava com Joana *

- Já te disse que é melhor meteres essa liga e esse punhal noutro lado, qualquer dia ainda te cortas a ti própria ao sacá-la aí do braço! Ou então não uses mangas compridas... isso torna a tarefa de tirares o punhal mais complicada.

- Sim, sim 'tá bem... uso t-shirt que é para o punhal ficar à vista... claro... e queres que o meta onde? No meio das mamas? - Joana, Vanessa ri-se, Sam faz cara de quem foi ignorado.

- Eeeh... não... que tal arranjares um cinto... onde o possas prender? Preto... já que é a tua cor... nem se nota... - Dean.

- EU ODEIO CINTOS!!! - Joana.

- Fa-la bai-xo! - Dean entre dentes - Atão arranja um casaco... curto... sim porque vais deixar esse no carro... onde possas pôr dentro!

Joana semicerra os olhos.

- Ou então não! E não vou deixar o casaco no carro! 'Tá gelo porra! Queres que eu morra??? - Joana.

- Tu... vais correr... provavelmente vamos correr... o casaco só te vai atrapalhar!!! - Dean.

Sam e Vanessa entreolham-se e fazem cara de quem se diverte com uma conversa sobre roupa entre gajo e gaja.

- Que se lixe! Levo o casaco! Dean... não mandas em mim yá?! - Joana abrindo bué os olhos.

- Ui... danou-se... - Vanessa murmurando.

- Tu é que sabes... depois não te queixes! Ah... e quando é que ganhas juízo e trazes outro tipo de calçado? Não achas que as tuas botas são só para atrapalhar?

Mal Dean acaba a frase a Joana, não muito longe dele, dá dois passos em sua direcção levantando o braço já em posição para lhe arrear um murro, Sam consegue agarrar no pulso dela a tempo e parar a situação.

- Hey... calma girl! - Sam fazendo aquela cara típica.

- Como queres que tenha calma se o palhaço do teu irmão não pára de implicar comigo?! - Joana exaltada e fitando Dean.

- Já te pedi para falares baixo! - Dean.

- E eu quero que te vás fo... * Joana sendo interrompida *

- Já chega! Acabou... já tiveram o vosso 'timing' da discussão sobre roupa... completamente dis-pen-sá-vel... que só nos roubou tempo... parecem crianças! Já chega... Joana, pega nas tuas cenas, Dean fecha o carro e vamos embora! - Sam entre os dois.

Entretanto, com tanto alarido é óbvio que alguém já tinha notado a presença daqueles 4 na santa (ou não!) terrinha.
Uma criança observava-os de uma pequenina clarabóia (janela redonda) do telhado de uma casa.
O grupo dirigia-se para o centro do vilarejo, onde existia um pelourinho.

- Então... qual é o plano? - Joana já mais calma mas com tom sarcástico.

- Bem... uma vez que esta gente toda se esconde... proponho que agente vá directo ao assunto e mate essa bola de penas. - Dean carregando a caçadeira.

- Ah claro... e pretendes fazer isso como? Tens por acaaaso... a mínima ideia onde possa estar essa 'bola de penas' mais o seu exército de desenterrados? Joana cruzando os braços e batendo o pé.

- Não vão começar! Por favor... vá lá pessoal! - Vanessa olhando para os dois.

- Das duas uma... ou tentamos falar com alguém... ou vamos ter de atrair o inimigo! - Sam

- Ena... boa Sammy... 'tás a ficar esperto... não! Não me digas que a tua inteligência está a diminuir?! - Dean rindo-se.

- Ah ah ah... que piada... bem * Sam sendo interrompido pela Joana *

- Se a inteligência dele diminuir a causa é a demasiada convivência contigo... - Joana murmurando.

- Disses-te alguma coisa? - Dean que estava sentado nos degraus do pelourinho, levanta-se e com olhar irritado fita Joana nos olhos.

- PAREM! Por amor da santa! Já 'tou farta de vocês os dois! Arre!!! - Vanessa virando as costas e afastando-se uns metros.

- Ela tem razão Dean e Joana... têm de parar com isto! Temos uma caça para fazer e com vocês sempre às turras nem daqui a 500 anos acabamos isto! - Sam com ar de menino da paz.

Ambos se entreolham ainda com alguma raiva, mas depois concordam com Sam, Dean estica a mão, Joana estica a mão, enquanto dão um aperto de mão, Dean sussurra "Desculpa"... Joana dá sorriso tímido e acena afirmativamente com a cabeça como que a dizer "Desculpas aceites".
Vanessa continuava de costas para os amigos. Sam foi ter com ela.

- Já 'tá tudo resolvido... - Sam nota que Vanessa está a olhar para algo, Sam segue o olhar e no momento em que chega à clarabóia a criança desaparece. - Que foi Vanessa?

- Uma criança...

- Hm? Uma criança? O quê... onde? - Sam olhando para Vanessa, para todo o lado e para a clarabóia novamente.

- Ali... ela 'tava ali... - Vanessa apontando p'rá janela.

- Mas... Vanessa, não está ali ninguém... - Sam olhando fixamente para lá, Dean e Joana chegam ao pé deles.

- Então? Vamos planejar alguma coisa com pés e cabeça ou ficamos aqui a gelar o resto da noite? - Dean com aquele sorriso matreiro de gozo e ficando sério depois de ver Sam e Vanessa a olharem para longe.

- Que se passa? - Joana espetando dedo no braço de Vanessa.

- 'Tá quieta pá! - Vanessa enxotando a mão de Joana.

- Sammy... que se passa? - Dean começando a franzir o sobrolho.

- Ela diz que viu uma criança ali * Sam apontando * naquela janela.

- Tens a certeza? - Dean franzindo os dois sobrolhos.

- TENHO! Eu não alucino por enquanto yá?! - Vanessa.

- E o que 'tava a criança a fazer? - Joana.

- A olhar para nós! Era um rapazito... um puto... é longe, mas parecia ter uns 6/7anos.

- E porque raio aquela janela é a única que não está tapada? - Dean.

- Boa pergunta... quer dizer... os 'zombies' não trepam casas... de modo a chegar à janela que é no telhado... digo eu! - Joana.

- Hm... ou então esqueceram-se daquela janela... todas as outras casas com janelas do género estão tapadas... - Sam.

- Sabem que mais? Algo me diz que devíamos ir àquela casa. - Vanessa.

- Hã-hã... claro... para quê? P'ra ficares meio século a bater à porta e sermos ignorados à força toda enquanto viramos cubos de gelo? - Dean fazendo movimentos com os braços e mãos.

- Se calhar... Dean... podem-nos abrir a porta saaaabes? - Vanessa fazendo cara de 'És mesmo lento!'.

- E só porque tu queres... - Dean.

- Ai... Dean! A criança viu-nos, pode ter visto, por sorte as nossas armas... e com sorte, com o silêncio que está aqui, pode ter ouvido alguma coisa que seja da nossa conversa e pode ter ido avisar os pais! - Vanessa.

- Hm... bem pensado... - Dean descaindo os cantos dos lábios, impressionado. - Estou a ver que fazes par com a inteligência do Sammy, girl!

- Creeedo... * Vanessa cora * nada a ver...

- Bem, 'bora lá tentar a ideia dela... - Sam.

- Espero que tenhas um plano B para o caso de não nos abrirem a porta ou de nos escorraçarem a tiro de caçadeira! - Joana rindo.

Chegados à porta da casa, Sam bate... ninguém responde

- Dude... só uma pergunta... como é que nos vão abrir a porta... se está tudo com tábuas pregadas? - Dean tinha feito uma pergunta inteligente que deixara todos de boca aberta pelo facto de não se terem lembrado do mesmo.

- Fu**... tens razão Dean! - Sam encostando a testa à porta e pousando uma mão sobre a mesma.

Segundos depois, Sam ouve um leve 'toc toc' no outro lado da porta.

- Ouviram? - Sam olhando para o grupo.

- Hm? Ouvimos o quê? - Vanessa.

- Aproximem-se... - Sam com a ponta do dedo bate também na porta, do outro lado ouve-se de novo 'toc toc', todos se entreolham - ouviram? - Sam murmurando quase sem voz, todos confirmam que sim. Do outro lado ouve-se um 'toc toc' seguido de um suspiro... e uma voz murmura bem baixinho.

- Por... favor... vão... vão até à igreja... entrem pela porta de uma casinha ao lado, desçam... desçam as escadas e encontrem o livro "A Religião do Mundo"... despachem-se...

- Mas... o que fazemos com o livro? - Sussurra Sam para a porta.

Ninguém lhe responde, Sam repete a pergunta... nada...

- Ok... alguma ideia do que aconteceu aqui? - Joana.

- Parece que a voz... feminina... nos quer mostrar algo... por isso... vamos! - Dean começa a andar em direcção à igreja, com os outros atrás.

Sam parecia tentar discernir cada palavra dita por aquela voz doce e assustada.
Tinham chegado à porta da tal casinha, que tinha apenas uma tranca a fechá-la.

- Ah bom... uma tranca é deveras útil... quando o resto 'tá pregado com tábuas e pregos de alto a baixo... - Dean atirando a tranca para o chão e abrindo a porta pela maçaneta. - Nem trancada à chave está! Tsss...

- Cala-te Dean... já pensas-te que pode ser de propósito? - Sam.

- De propósito? Só se quiserem ser mortos! Ah não... espera... esqueci-me que esta gente da igreja confia em Deus e pensa que ele os salvará! - Dean sendo sarcástico e revirando os olhos.

Joana dá risadinha.

- Ai... tá mas é calado... - Sam.

Entram na pequena sala, onde se encontrava apenas um vaso com uma planta murcha e um bengaleiro vazio. A um canto estavam umas escadas em caracol, pela qual começaram a descer com a única luz vinda da janela dessa pequena sala por onde entraram.
As escadas iam dar a uma sala de tamanho acolhedor, parecia uma sala de reflexão, de descanso um retiro para esquecer o dia a dia... uma mini biblioteca pessoal.
Uma alcatifa, com escuros padrões, forrava todo o chão, uma ou duas poltronas gastas e um pequeno canapé repousavam ali abandonados à muito tempo, todas as paredes eram 'forradas' de armários apinhados de livros de todos os tamanhos e cores.

- Uuuu... spookie! - Joana olhando para aquele ambiente.

A luz que provinha pelo vão de escadas era muito escassa. Sam tira uma lanterna para cada um da sua mochila e atira ao grupo.

- É bom que comecemos a procurar o livro... - Sam dirigindo-se para um armário.

- Hm... "O Mundo..."... "O Mundo..."... é o quê mesmo? - Dean.

- "A Religião do Mundo"... - Vanessa rindo.

- Oh... ou isso, thanks linda... - Dean continuando à procura.

Joana olha para a amiga que fica por segundos meio nervosinha, e pelo seu sorrisinho minúsculo ela imagina que as bochechas da Vanessa tenham ficado vermelhas.

- Oh... este deve ser interessantíssimo... "Como se tornar crente de Jesus Cristo em 10 passos"... fantástico! Acho que vou levar este emprestado para a velha rezingona ateia que está lá à entrada do piso do hotel de uma estrela em que nos instalámos quando chegámos a Portugal da 1ª vez! - Dean sarcasticamente e sorrindo.

- Dean... 'tá calado... deixa-te de parvoíces e procura o livro! - Sam.

- Chato...  * murmurou Dean * "O Mundo..."... "O Mundo..."...

- Deeean... - Sam com cara de falta de paciência... mostrando os dentes e revirando os olhos ('tão a ver? Não sei explicar... é uma cara que ele faz! XD)

- Que foi? - Dean admirado.

- A Re-li-gião do MUN-DO!!! - Sam abrindo os braços.

- 'Táááá bem, 'tá bem... vai dar ao mesmo... - Dean continuando a sua busca.

- Aiiiêêêê... ahah... este livro deve 'tar aqui por engano não? - Vanessa rindo e virando-se para os amigos.

- Hm?! - Dean fica esbuga o.O .

- What the fu**?! - Sam que estava perto da Vanessa, chega-se a ela e pega no livro com um sorriso de maroto mas ao mesmo tempo surpreso.

- "As 50 melhores posições da oração"?! AHAHAH... já lhe vi chamar muita coisa! - Joana ria e ria e ria.

Dean aproxima-se, tira o livro das mãos de Sam e começa a folheá-lo, todos têm aquele sorriso igual ao de Sam na cara.

- Estes padres são cá uns cabrões! - Dean ri-se.

- Cabrões? Ahahah... diz antes "cambada de perverts"! - Joana rindo.

- Kamasutra religioso... ahahah... oh dog! - Vanessa rindo que nem uma perdida.

Sam só ria... até as lágrimas já vinham aos olhos.

- Bem... rrrm... é... ahah... é... ahahah... me-melhor continuarmos à procura do livro, ahahah - Dean fechando o livro e pondo-o no único lugar vago na prateleira.


Retomam a busca cada um no seu lugar

- "O Mundo..."... "O Mundo..."... - Dean divagando.

- "A RELIGIÃO DO MUNDO" PORRA!!! - Sam, Joana e Vanessa.

Dean dá um salto de susto e faz sinal com as sobrancelhas de 'Ok... pronto...'.

Alguns minutos depois Dean encontra o livro.

- Pessoal... encontrei. - Dean.

- Bem... e agoraaa...? - Joana.

- Vê se tem alguma cena lá dentro que nos diga alguma cena! - Vanessa.

Dean começa a tirar o livro de capa azul escura, e a estante começa a mexer.

- Wow! - Joana.

- Parece que afinal o livro nos 'diz' alguma coisa... - Dean sorrindo para Vanessa que retribui o sorriso.

Passam pela passagem ('passam p'la passagem'... XD) secreta, a estante fecha-se atrás deles.

- Bacano... espero bem que haja maneira de isto abrir deste lado! - Joana apontando com a lanterna para a estante.

- Vamos... - Sam que ia á frente de todos.

Pelo caminho iam ficando teias de aranha que se pegavam ao corpo, esqueletos de... supostamente... ratos que ali tinham ficado presos.

- Pessoal... acho que estou a ver luz ali ao fundo à esquerda! - Sam

Tinham chegado ao fundo do corredor, a luz amarelada escura vinha de um outro vão de escadas em caracol feitas de pedra fria.
Desligam as lanternas e Sam guarda-as na mochila. Dean passa à frente e é ele agora o 1º.
Sobem com cautela, em silêncio. Dean tem a mão no bolso agarrado à arma, Sam leva a mão atrás das costas, Vanessa leva a arma na mão ao lado do corpo, Joana tem também uma mão no bolso do seu casaco agarrada à arma.
Ao chegarem lá acima entram numa espécie de sacristia, um pouco maior que a sala que tinham deixado lá em baixo, e são surpreendidos por um pequeno grupo de pessoas que de imediato bombardearam o ar com as suas vozes em alto som.


-- Edited by DarkAngel at 03:04, 2008-02-16

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~*I'm not a Sammy girl (or Dean girl) but... Evil Sam is sooooooo fucking HOOOOT!!!*~
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